sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Considerações Sobre o Primeiro festival de ficção cientifica da Baixada fluminense

Esta semana conferimos o debate de abertura do Primeiro festival de ficção cientifica da Baixada fluminense que teve o tema “A ficção científica e suas reflexões sobre a sociedade”. O festival nasceu quando Victor Lotte assistia a uma aula de Graziele Pereira (uma das convidadas do evento) sobre ficção fomentado assim desejo de criá-lo. Como nada é por acaso o festival teve de ser negado 3 vezes para poder ser então aprovado. Lágrimas corridas e aprovado o projeto só foi reunir a moçada da 3-tempos e o aconchego do Espaço Cultural Silvyo Monteiro e tai... Gafes a parte foi perfeita a palestra com a participação de Bráulio Tavares poeta de versos cabeludos, pesquisador de literatura fantástica e ficção cientifica. Flavio Langoni que esta produzindo a websérie 2012 onda zero. O “Cineasta” Luiz Felipe Andrade que falou no evento 40 vezes a palavra “coisa”. Wagner Vital, presidente do grupo de Ufologia da Baixada Fluminense. E mediando esta galera Bárbara Santos que além de Gata é professora da IFRJ.

          Bráulio iniciou a “mesa” dissertando sobre a necessidade de deixar-se acreditar durante a leitura de uma obra de ficção cientifica, pois não adianta uma leitura critica teorizando sobre o que existe ou não, nesta hora tudo é permitido desde que esteja inserido naquele universo. Outro tópico interessante levantado sobre o autor é sobre não haver diferença entra um romance de época ou uma historia futurísticas, já que ambas são projeções de nossos sentimentos e apenas o que muda é ambientação. É como a jornada do herói sendo uma contante nas historias num modo geral.

          Luiz Felipe traçou uma relação com a Alegoria da Caverna de Platão, onde o medo do desconhecido (o obscuro) é superado pelo entendimento (a luz) e na ficção cientifica esta questão sempre aparece de alguma forma análoga. Discutiu a provável morte deste gênero no cinema atual, pois será quase impossível inovar, principalmente porque esta se investindo no belo (3D) do que na construção de bons enredo - Vide Avatar e 2012.

          Wagner Vital já iniciou sua participação no debate explicando como a os autores de ficção cientifica muitas vezes se inspiram nos estudos ufológicos para a criação de suas tramas e por conta disso concluiu (ironicamente) que a industria cinematográfica poderia financiar tais pesquisas já que a mesma sempre se beneficia - se bem que ele não ta tão errado assim, né?
E pra Finalizar (mas não menos importante) Flavio Langoni discutiu o pensamento negativista atual, onde o nosso futuro esta sendo ameaçado com a poluição, fim do mundo em 2012 e outras mazelas; e por isso o gênero esta se tornando tão pessimista e obscuro, pois a arte tem que trabalhar em cima da expectativa do publico e o paradigma que estamos vivendo agora é apocalíptico.
        
           O festival se encerrou já deixando gostinho de quero mais, todos os filmes exibidos foram da melhor categoria (O puro suco sci-fi). Meu único pesar é que foram tão poucos dias e ainda durante a semana, mas espero que essa iniciativa incentive a criação de mais festivais nesse estilo por todas as nossas cidades.

(Tiago Malta, psicologo institucional e poeta nas horas vagas) NCP

sábado, 26 de novembro de 2011

id Software libera código-fonte do Doom 3


A empresa texana de desenvolvimento de jogos, id Software, liberou o código-fonte do Doom 3, um jogo de tiro em primeira pessoa (first-person shooter - FPS) que foi originalmente lançado em agosto de 2004. O código do jogo está disponível sob a versão 3 da GNU General Public License (GPLv3), mas não inclui dados do jogo como texturas, sons e modelos poligonais - que continuam protegidos por copyright.
Para liberar o código do motor id Tech 4 (motor do Doom 3), o co-fundador da id Software, John Carmack, teve que mudar algumas linhas de código para calcular o volume de sombras via buffers de stencil. O método "depth fail" original do jogo - também conhecido como "Carmack's Reverse" - tinha sido patenteado por dois funcionários da Creative Labs em 2002.
Dentre outras coisas, o código-fonte recém lançado permite que o jogo seja portado para outras plataformas e que novos efeitos gráficos sejam adicionados por outros desenvolvedores. A id Software já havia liberado fontes de versões anteriores de Doom e Quake, todos tendo atraído sofrido consideráveis modificações depois de seu lançamento: o jogo FPS Alien Arena, por exemplo, é baseado no motor CRX que é derivado de código da id Software.


Baixe o repositório: https://github.com/TTimo/doom3.gpl
Detalhes: https://github.com/TTimo/doom3.gpl/blob/master/README.txt
Fonte: http://www.h-online.com/open/n[...]oom-3-source-code-1383572.html e                             http://www.noticiaslinux.com.br/nl1322092334.html